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Porsche 911 GT2

  • Foto do escritor: Reinaldo Nadur
    Reinaldo Nadur
  • 25 de fev. de 2018
  • 7 min de leitura

Atualizado: 7 de mar. de 2021

História completa do super-esportivo alemão de altíssimo nível em todos os seus detalhes e dados surpeendentes histórias e recordes.

Venha comigo e boa leitura.



GT2 Geração 993 1995/1998




O Sexo masculino em sua grande maioria tem seus instintos aguçados por sons e sensações e sons transmitidos por carros impossíveis de descrever esses sentidos.

Como é o caso do Porsche 911 carroceria 991.2 Gt2 RS, e para isso vamos desde o início da história desse ícone alemão que começou em 1995 ainda com a geração 993 mas sem o RS para atender a categoria de corridas da FIA da época.





Agora, imagine esse nível de brutalidade em um 911 de vinte anos atrás, com dois turbos KKK para ajudar o flat-6 “a ar” de 3,6 litros a despejar 430 cv e um caminhão de torque (ou melhor dizendo, um torque de caminhão) nas rodas traseiras. Sem controles eletrônicos, apenas a modulação da embreagem e acelerador para controlar a selvageria. Esse é o Porsche 911 GT2 993.





O modelo foi criado logo após o fim do Mundial de Carros Esporte, em 1992 — o campeonato era uma espécie de avô do WEC, com uma série de corridas de endurance disputadas por esporte-protótipos como o Sauber C9, o Porsche 956 e o Jaguar XJR8 — e a subsequente criação da BPR Global GT Endurance Series, que trouxe de volta a categoria GT para o topo do automobilismo de longa duração.






A homologação dos carros exigia que eles fossem baseados em modelos de produção seriada, então a Porsche desenvolveu o GT2 baseado em seu 993 Turbo e criou uma série limitada de modelos de rua com as mesmas especificações do carro de corridas. A transformação incluiu a substituição das portas e capô originais de aço por peças de alumínio, interior espartano e substituição do sistema de tração integral pela boa e velha (e leve) tração traseira.





Por fora ele tinha um visual muito parecido com o do 993 Turbo, porém com para-lamas alargados com arcos de fibra de vidro, para-choques dianteiro com spliter, tomada de ar e aletas para direcionar o fluxo aerodinâmico, e uma asa traseira ajustável com dutos para alimentar os turbos — algo essencial quando você quer aumentar a pressão do turbo até o 11. As rodas com jeitão de acessório aftermarket são originais, e são formadas por três peças de liga leve forjada.





Esse aumento de pressão nos dois turbos fizeram o motor 3.6 produzir 430 cv — um lugar comum hoje, mas impressionante em 1996, especialmente de um motor arrefecido a ar. Uma exigência do aumento de potência foi um radiador de óleo adicional. A redução de peso resultou em apenas 1.295 kg para os 430 cv, o que ajudou a aceleração de zero a 100 km/h a ser completada em quatro segundos. A velocidade máxima era 301 km/h. Foram produzidas apenas 75 unidades, e sete delas tinham volante no lado direito. Some isso ao fato de ele ser a evolução máxima do 911 “aircooled” e considerado pelos colecionadores um dos esportivos mais importantes dos anos 1990 ao lado da Ferrari F50 e do McLaren F1, e você tem a receita para um preço milionário.





Até 1997, o GT2 tinha o motor quase totalmente idêntico ao do Turbo, mas produzindo 430 hp. No último ano de produção (modelo do ano 1998) a potência aumentou para 450 hp e foi adicionado ignição dupla.

As muitas variantes de competição devem-se aos set-ups específicos das regras das competições onde os GT" eram inseridos. A potência subiu até aos 600 hp na variante "Evo" criada para a competição GT1 e que foi substituída pela versão 911 GT1 com motor central.






GT2 Geração 996 2001/2004





Lançado em 2001, o Porsche 911 GT2 da geração 996 (até onde se sabe apenas uma unidade no Brasil) acompanhou a mudança radical promovida em 1999, quando a Porsche enfim abandonou os motores arrefecidos a ar e deu ao 911 sua primeira mudança efetiva de geração – afinal, do clássico ao 993 o projeto básico permaneceu o mesmo, por mais que fosse recebendo cada vez mais modificações.





Enquanto a Porsche colocava um foco maior no novo (e naturalmente aspirado) 911 GT3 para competições, o GT2 foi projetado com foco maior em seu uso nas ruas. Permaneceu, porém, com a tração traseira. O motor arrefecido a água de 3,6 litros entregava 483 cv a 5.700 rpm e 65,3 mkgf de torque a 3.500 rpm, novamente moderados por uma caixa manual de seis marchas.





O visual do carro era mais discreto se comparado ao anterior, com a carroceria do 911 Turbo (eis a origem das entradas de ar nos para-lamas traseiros) e nada de rebites ou de uma asa traseira gigantesca. Na época, o 996 foi bastante criticado por causa dos faróis que não eram mais circulares e o GT2 não escapou, mas para mim envelheceu muito bem. E seu desempenho também: o 0-100 km/h era cumprido em 3,7 segundos e a velocidade máxima subiu para 314 km/h. Para ajudá-lo a parar, os freios eram de carbono-cerâmica de série.





O interior demonstrava maior preocupação com o conforto dos ocupantes, mas isto não significa que fosse carregado de equipamentos pesados: não havia ar-condicionado, rádio nem banco traseiro, e o 911 GT2 996 pesava 1.430 kg, ou 110 kg a menos que o 911 Turbo da mesma geração.





Outros dados: comprimento 4.450 mm / largura 1.830 mm / entre-eixos 2.355 mm / bitolas 1.485 mm (frente) e 1.520 mm (traseira) / peso 1.430 kg (2,92 kg/cv)



GT2 Geração 997.1 e 997.2 2007/2010





A geração 997 do 911 GT2 foi lançado em 2007 e mais uma vez o motor utilizado era derivado do 911 Turbo, com 3,6 litros, e atualizado com novos turbocompressores de geometria variável para entregar 530 cv a 6.500 rpm e 69,8 mgkf de torque a baixíssimas 2.200 rpm – levados para as rodas traseiras através de um transeixo manual de seis velocidades, obvio! Seu desempenho: 3,6 segundos para chegar aos 100 km/h e velocidade máxima de 328 km/h. O GT2 997 foi o primeiro 911 a passar dos 320 km/h (200 mph) com exceção do 911 GT1 de 1998 – que, bem, não era muito mais que um Porsche 962 do Grupo C da FIA com nome e cara de 911.





Visualmente, apesar de utilizar a carroceria do 911 Turbo, o GT2 997 tinha uma dianteira mais agressiva e uma nova asa traseira fixa que trazia de volta as entradas de ar nas extremidades. O para-choque traseiro tinha um difusor com aletas e duas saídas do escape, que era de titânio.




O 911 GT3 997 foi o primeiro a ter uma versão RS, desenvolvida por um pequeno time de engenheiros da divisão de performance da Porsche. O motor entregava 620 cv e 71,4 mkgf de torque, fazendo do carro o 911 de rua mais potente da história até agora, e o peso era 70 kg menor que no GT2 “comum”. Também era o mais rápido: o 0-100 km/h era cumprido em apenas 3,5 segundos e a velocidade máxima era de 330 km/h.





Essa geração 997 quebrou o recorde em nurburgring nordschleife fazendo o circuito em 7 minutos e 22 segundos.


GT2 RS Geração 991.1 e 991.2 2011/ 2018





Entao em 2011 ao ápice da história até hoje para um carro semi pista da Porsche homologado para andar nas ruas que nada menos que um 911 GT2 rs 991.2 trata se de um 3.8 6 cilindros boxer bi turbo de 700 cavalos e 75 kgfm de torque e cambio PDK (Porsche Doppelkupplungsgetriebe) tração traseira não disponível nessa versão o câmbio manual (mesmo motor da 911 turbo S com apenas turbinas maiores), quebrando de novo o recorde nurburgring nordschleife de maneira absurda para 6 minutos e 47 segundos e 30 milésimos quebrando o recorde do híbrido da marca alemã 918 Spyder em quase 10 segundos.





Depois do recorde batido a Lamborghini SVJ Superveloce Jota fez 6:44.47 (resultado questionável porém assunto para post) e para a Porsche não ficar atrás e mostrar como se faz fez uma parceria com uma preparadora alemã Manthey-Racing e fizeram alterações mecânicas para bater novo recorde com a seguinte condição exigida pela Porsche de que o carro mantivesse condições de rua e o resultado foi absurdos 6:40.3 baixando 7 segundos do tempo original e baixando pouco mais de 3 segundos do tempo da SVJ. Porsche Gt2 RS no brasil.



O lançamento foi no salão do automóvel de 2018 onde inicialmente viriam 4 carros que no fim da contas vieram 36 unidades 35 delas oficialmente pela Porsche e apenas um carro por importação independente sendo esse único carro sem o weissach package que nada mais é que um pacote focado em redução de peso que consiste em reduzir peso total de veículo em 30 kg apenas com bieletas e barra estabilizadoras e teto em fibra de carbono, rodas de magnésio e rollcage (gaiolas de proteção) em titânio totalizando com o pacote 1440 kg.





Obs.: O capô já vem com capô em fibra de carbono não entra na conta porém o teto como mencionado ele é de magnésio e pintado.

Salão do automóvel 2018





O carro de apresentação do salão do automóvel era uma versão recheada de acessórios como maçanetas e acabamentos inferior do retrovisor em preto, acabamentos das saídas de ar condicionado e moldura da central do ar condicionado na cor do carro além do interior totalmente preto que padrão no GT2 RS é vermelho e faróis full LED máscara negra e admissão de ar no capô naca para refrigerar os freios.





Além de todas essas novidades essa serie GT2 RS vem com algumas diferenças importantes no carro para otimizar o desempenho tais, como para-choque e entradas de ar maiores para dar conta de refrigerar os dois Intercoolers maiores e as entradas de ar laterais que enviam ar para o motor maiores que as do 911 turbo convencional da geração 991.2.





Os intercoollers do 911 GT2 RS conta com uma ajuda de Spray d'água com reservatório dentro do porta malas para que tenha uma linearidade no desempenho entrando em ação que se esta com 90% do pedal do acelerador acionado e acima de 3000 giros e temperatura do ar acima de 50° graus.

Escape

O escapamento vem todo em titânio sendo 7 kg mais leve que os da 911 turbo e turbo S da mesma geração.


Curiosidade fim da produção.




Após o encerramento da produção do 911 GT2 RS onde 4 unidades embarcadas no navio Grimaldi afundam no dia 12 de março de 2019 junto com navio na costa da França após incêndio no navio, então a Porsche decide enviar uma carta aos 4 donos dos veículos informando o ocorrido e mostrando o quanto os clientes são valiosos e após o encerramento da produção a Porsche simplesmente decide “reabrir” a produção do carro e fazer as 4 unidades e entregá-las no mesmo de junho do mesmo ano.









 
 
 

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